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Legacy of Peace

 
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 História de fantasmas - O desafio-

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kari
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História de fantasmas - O desafio- Empty
MensagemAssunto: História de fantasmas - O desafio-   História de fantasmas - O desafio- EmptySáb Jan 23, 2010 6:05 am

Narrador: “Jeremy recebe uma ligação, ao desligar sua feição demonstra preocupação e ele começa a aprontar as malas para a longa viagem pré-destinada.

<Vou precisar de ajuda...>* pensa já pegando o telefone sem fio e digitando o número.

- Dipe? Preciso de ajuda...-diz com urgência ao amigo.

Narrador: “Um tempo depois eles se encontram numa cafeteria famosa da cidade, mas não mencionam nada até que a garçonete se afaste da mesa.O local era bem requisitado, mas não chamava muita atenção e as pessoas que freqüentavam eram muito distraídas com as próprias vidas para se incomodarem com a conversa.”

Dipe - Fiquei preocupado Jeremy... Do que se trata?-indagava * tomando um gole de café*.

Jeremy - Uma investigação... Recebi uma ligação da FA...*engasga interrompendo a fala* <O que te deu?Você não pode falar da FATI> repreendia-se mentalmente o agente.

Dipe – <FA... O que isso significa, será que Jeremy está escondendo alguma coisa?> mas percebendo o desconforto do amigo deixa pra outra ocasião a pergunta.

Jeremy - Estão ocorrendo estranhos assassinatos num vilarejo isolado... Não muito distante daqui... -Informa.

Dipe- < realmente ele não quis continuar o assunto> reflete sobre as siglas - Mutantes, talvez?- chuta.

Jeremy - Não sei... Mas não temos digitais, danos por armas... Nem nada do tipo - responde cansado. < espero que ele não tenha percebido... Sobre a FATI...> pensa preocupado.

Dipe- Qual o nome do vilarejo?- indaga o lobo curioso, deixando de lado outras dúvidas.

Jeremy - Falls Farm, o estranho e que eu nunca nem tinha ouvido falar sobre ele... E como se ele não existisse no mapa...

Jeremy- Mas não podemos chamar a atenção, e dois rapazes “sozinhos” provavelmente iriam gerar comentários... Se e que me entende... -fala meio sem graça ao amigo.

- Entendi... Cidade pequena, grandes comentários... - conclui Dipe < Achariam que éramos um casal...> pensa, abominando o pensamento e entendo o tipo de “comentário” que Jeremy realmente quis dizer.

Narração: “Eles se encaram e concordam silenciosamente em chamar a meninas, afinal não iriam querer chamar uma atenção especial e inconveniente numa investigação”.

Narrador: “Aya e Nira estavam se divertindo à custa de Kaydashi, despreocupadas com o resto do mundo. Com um novelo de lã Aya provocava o menino gato enquanto Nira o cutucava com uma pena fazendo-o se coçar...”

Aya – Isso é tão divertido... Temos que fazer mais vezes- ria-se a loba- Kaydashi vem pegar o novelo vem... -instigava a garota balançando o fio de um lado para o outro.

Nira- É mesmo... Nunca pensei que ter um gato fosse tão divertido!- ria-se também atrapalhando Kaydashi, evitando que consegui-se arrancar o novelo de lã de Aya

Narrador: “Aya estava debruçada na escada e Nira poucos degraus abaixo da amiga, enquanto Kaydashi no primeiro andar pulava incessavelmente para alcançar o fio, como se tivesse sido hipnotizado.

Kaydashi - <Elas vão me pagar! Assim que eu conseguir pegar esse novelo....> pensava incapaz de conter sua atração pela lã.

Narrador: “Eles estavam na casa de Nira, Kaydashi apesar da expressão furiosa não conseguia desprender a atenção do novelo de lã era como se algo o possui-se quando a campanhinha toca inesperadamente”.

Nira – Pode entrar! Está aberta!- grita a tigresa sem se desconcentrar na atividade que a entretia tanto.

Narrador: “Jeremy e Dipe olham surpresos a cena, as duas estavam usando kaydashi como se fosse um brinquedo, era demais para o orgulho deles...”

Dipe- Meu... O que vocês estão fazendo?- indaga surpreso

Jeremy – Garotas... Isso é baixaria mesmo pra vocês... Estão tratando ele como um gato de estimação... -diz com um tom indignado.

Aya- Ah que isso! Foi ele que disse que tava entediado... Nós só o ajudamos- diz virando-se para Nira e pulando a escadaria.

Dipe - < entediado... Coitado meu!...Não posso esquecer-me de jamais ficar perto delas quando estiver entediado> faz uma anotação mental.

Narrador: “No instante que a loba aterriza e o novelo de lã cai no chão, kaydashi vira-se bruscamente e tenta acertar Aya, mas a mesma com agilidade esquiva-se sem interromper a conversa.”

Kaydashi- Venha cá sua...!-fala o gato tentando arranhá-la se sucesso.

Aya- Mas o que vieram fazer aqui?-pergunta curiosa, esquivando-se de outro golpe de Kaydashi.

Nira- Vai ver que eles querem brincar também!- ria-se a garota na escadaria ainda, vendo as caras de incomodados dos meninos.

Dipe – Claro que não... Que idéia...-* dizia já cruzando os braços com cara de descrente*

Nira – E você Jeremy? – pergunta inocentemente

Jeremy- Também não...-*diz tranqüilo e sorrindo*.

Narrador: “Enquanto isso Aya ainda se esquiva do persistente Kaydashi que ainda estava com seu orgulho ferido, Dipe olhava a cena ficando cada vez mais impaciente...”

Kaydashi- Para de fugir lobinha!- grunhia

Aya- Eu não...-ria-se a garota

Dipe- Aya.Kaydashi...vocês querem parar! Temos uma missão importante...

Narrador “Subitamente Aya para de correr fazendo Kaydashi perder o equilíbrio e cair, a palavra missão era uma das preferidas da garota... aquilo sim era divertido, uma aventura de verdade. Nira cai na gargalhada enquanto Jeremy tenta disfarçar o riso e Dipe coloca a mão na testa, achando tudo aquilo muito infantil”.

Kaydashi - < Aya você vai ver só...> pensava bolando sua vingança contra a loba.

Nira- < Dipe está mais estressado do que de costume...será que têm algo a ver com mutantes à missão> * pensava a garota descendo a escadaria verticalmente, como se estivesse de salto alto*.

Aya - < missão que missão? O que eu tava fazendo mesmo.?.> refletia tentando se lembrar < Ah! Não deve ser nada importante... Eba!Missão>- pensava distraída a garota.

Jeremy - < Acho melhor irmos de carro...e bem mais rápido> - Dipe, vou buscar o carro, não quer passar as instruções?- indagava ao amigo.

Dipe – Pode ir...eu explico...- respondia pouco animado.

Narrador: “Dipe explica a todos a mesma coisa que Jeremy havia dito, depois de algumas dúvidas respondidas, todos se dirigem a porta, Nira trancando as portas e janela com a ajuda dos outros três ao terminar o agente já estava em pé ao lado do carro. Aya se aproxima do carro curiosa”.

Aya- Posso dirigir? - * perguntava sorrindo ao dono do carro*.

Jeremy – Você sabe dirigir? – indagava suspeitando

Narrador –“Aya distraída apenas balança a cabeça e olha com um ar de total confiança ao amigo”

Jeremy < por que não? Além disso ele disse que sabe...> pensa analisando a resposta.

Nira – Quem vai dirigir? – pergunta ouvindo a conversa.

Jeremy- Ela... – diz sorrindo - < Afinal ela não pode ser ruim neh?> * pensava já entregando a chave nas mãos da loba.

Kaydashi – hum...então vamos?

Dipe – Jeremy...têm certeza que é uma boa idéia? Aya dirigindo – cochichava ao agente

Jeremy – Sim...afinal tenho em mãos o controle remoto...- diz confiante.

Aya- * Já dentro do banco de motorista começa a mexer no carro* < que fio é esse? Ah! Vou arrancar não deve ser nada mesmo...agora como é que eu vi nos filmes> *pensava lembrando como eles ligavam o carro no filme*.

Narrador: “Todos estavam no carro, já prontos com o cinto de segurança... Aya ajustou o espelho e o banco, pisando na embreagem e engatando a primeira marcha lentamente, soltou o pé e carro começou a se movimentar”.

Dipe - < Que alivio! Pelo menos ela sabe o que está fazendo...> pensava conformado e contente por saber que não corria risco de vida com a amiga no volante.* Já esticando os braços e fechando os olhos pra aproveitar a tranqüila viagem*.

Kaydashi - < Que brisa boa!> *refletia colocando sua cabeça cada vez mais próxima da janela*.

Narrador “Nira, Dipe e Kaydashi estavam no banco de trás , enquanto Aya e Jeremy estão na frente, passava –se já uns 15 minutos mas paisagem já se tornará monótona, uma estrada longa e entediante, apenas alguns restaurantes podiam ser avistados.

Nira – quanto tempo até chegarmos Jeremy?

Jeremy – Segundo o mapa umas 2:00 horas aproximadamente.

Dipe – Com a Aya no volante demoraremos 5:00 horas...por isso que nunca se deve deixar uma mulher dirigir!- argumentava

Nira * batendo em Dipe*- Que machismo, só por que somos mulheres dirigimos devagar?

Aya < Dipe tem razão...tá tão lento..até eu ultrapasso essa lata> - Vamos chegar em 30 minutos!- avisa a todos contente e pisa no acelerador

Nira* se segurando por causa da brusca aceleração* – Viu Dipe! A culpa é sua vai dando idéia mesmo...ontem assistimos velozes e furiosos...

Dipe- Ta brincando neh?- indaga preocupado

Nira – lembra quando assistimos o ultimo samurai? Aya tentou treinou o manejo de uma katana de madeira durante uma semana...

Narrador – “A velocidade do carro aumenta bruscamente, Dipe abre os olhos sentindo seu corpo ir para frente, Aya troca a marcha, 2, 3,4,5...Kaydashi põe as garras pra fora e se agarra no estofado do banco, com o vento forte atrapalhando, Nira apóia os pés no banco de motorista e fica com uma feição assustada...Jeremy pega o controle...”

Jeremy -< Esse controle não funciona...Estamos perdidos!> reflete frustrado

Dipe-Diminui... Se continuar assim vamos bat...!- interrompe a frase ao ver uma grande árvore no caminho.

Nira – Árvore!!!- grita desesperada...

Kaydashi * enjoado* - acho que vou vomitar!- diz pálido

Aya* olha pra trás *- O que foi Nira?- pergunta sem prestar atenção mais na direção.

Nira – AHHHHHHHH – grita

Jeremy – Aya olha pra frente!- diz em tom de urgência, já pegando o volante.

Narrador: “Aya faz uma curva aberta em alta velocidade...mas bate a cabeça no vidro, o carro começa a perder o controle e gira no meio da estrada, Kaydashi perde a consciência, Nira fecha os olhos protegendo o rosto, Dipe olha a situação tentando ajudar Jeremy e a garota a recuperar o controle do carro.

Nira- < Respira...respira...respira> reflete tentando se controlar, ainda sentindo tontura por causa da movimentação.

Jeremy – AYA! Pisa no freio!!!- grita Jeremy segurando o volante.

Narrador : “Aya estava ficando tonta também, mas consegue pisar no freio, o carro lentamente vai parando, Dipe encosta no acento respirando fundo e acalmando Nira, Jeremy também relaxa fechando os olhos por um instante para recuperar o fôlego.”

Nira * já recuperada* olha para o lado e vê Kaydashi desacordado – Ele está bem?- pergunta para o lobo.

Dipe* analisando o gato* - Está sim, desmaiou antes do susto...

Aya- * jogando as mãos para frente e apoiando a cabeça no volante*- Eu estou enjoada...-diz com a voz fraca.< Carros..ninguém me falou que era tão perigoso>

Dipe – De hoje em diante é melhor banir os filmes de ação...

Nira – è melhor mesmo...

Narrador :”Eles saem do carro para respirar ar fresco, Dipe e Jeremy ajudando o recém-acordado Kaydashi a se levantar, Nira senta na grama e observa a amiga cambaleando”.

Nira* observando a amiga com a mão na cabeça* - Você está bem?

Diante aquele acampamento improvisado pairava os mais diversos sentimentos, todos porém minimizados pelo trauma que passaram a poucos minutos atrás.

Aya*sem parar de andar*- Estou...irei beber um pouco de água.

Aya sabia que estava machucada, mas depois do pequeno incidente não queria mais causar problemas para seus amigos.

Nira < Ela está estranha...> reflete preocupada.

Narrador: “Estavam num grande campo ao lado da estrada, as marcas de pneu danificaram um pedaço da grama bem cuidada, algumas árvores improvisavam uma floresta que escondiam sem muita dificuldade um riacho ao qual a loba pode pressentir somente pelo som da correnteza.

“Aya coloca a mão na cabeça e lentamente puxa suas mãos para dentro do seu campo de visão. Desconcertada observa suas mãos cobertas por sangue, agacha até a margem do riacho e cuidadosamente enxágua seu rosto, enquanto uma fraqueza começa a preenchê-la ela pode examinar o liquido translúcido se misturando e diluindo o vermelho intenso de seu ferimento.

Seus sentidos lentamente iam a abandonando, podia sentir a força se esvaindo como a leve correnteza da água, sua visão já não tinha mais foco, seus ouvidos já não registravam nenhum outro som além de um zunido.

Ela cai violentamente no riacho que acolhe sem piedade e nem distinção o corpo inerte.Alguns minutos se passaram e os aventureiros resolvem voltar á estrada.

Jeremy – É melhor irmos, vai escurecer e não pretendo dormir no relento...

Dipe – Vamos, então?

Nira - Rapazes!Vou chamar a Aya...- *diz já se retirando*

Kaydashi – Se ela voltar a dirigir eu fico aqui!- resmunga

Jeremy – É melhor não a incentivarmos...

Nira seguindo o caminho que Aya tomara estranha o fato de não a ter encontrado, mas instintivamente percebe um rastro de sangue até a margem.

Nira < Mas...o que...? Será que esse sangue é da Aya?> reflete preocupada.

Narrador: “A garota então verifica nas proximidades, mas não encontra nada, sem delongas encontra-se com os rapazes.

Nira* Apoiando-se nos joelhos* - Temos um problema...

Dipe * se aproximando da amiga*- O que foi?

Jeremy – cadê a Aya?

Nira – Sumiu...

Kaydashi – Como assim sumiu?

Narrador: “Eles voltam até a margem do riacho e verificam o local mais uma vez, porém não encontram Aya e supõem que pelas marcas ela poderia ter caído no Rio.

Jeremy -Se ela realmente caiu no riacho...a trajetória levará...

Dipe - - Falls Farm! – completando a frase do agente.

Nira < Tomara que ela esteja bem...>pensa preocupada

Kaydashi * reparando na expressão de Nira* - Uma chata como ela não se entregará fácil...então...hum...não se preocupe.

Nira * olha estranhando o gato*- Obrigada...* diz sorrindo*

Narrador: “Eles pegam o carro se continuam o caminho até o vilarejo, torcendo para que a amiga estivesse bem.

Aya abre os olhos lentamente, percebe que está num grande salão de baile, bem decorado, com vários casais a dançar, todos usando máscaras.

As paredes de tijolos eram enfeitadas por grossas cortinas vermelhas e quadros de figuras imponentes com molduras detalhadas.

“Surpresa repara que também que faz parte de um “casal” um jovem alto, charmoso e desconhecido a guiava pela pista”.

Aya- O que está acontecendo?.Eu estava...eu estava refletia incapaz de se lembrar* sentia seu estomago revirar e suas pernas fraquejarem.

Narrador: “O Rapaz tinha olhos claros, escondidos por uma máscara que parecia ser feita de metal sua era pele branca e seus cabelos escuros que recaiam sobre sua face, vestia um smoking preto.

- È melhor você ir embora...aqui não é lugar para os vivos...- dizia com uma bela voz masculina, rodopiando com a loba.

Aya*estava sendo guiada numa dança* - O que?.-pergunta ainda incapaz de entender o que está acontecendo.

- Você ainda está viva...eles querem somente o recipiente.-o rapaz dizia beijando a testa da garota

Narrador: “A cidade era assustadora, as ruas vazias e as casas fechadas lembravam uma historia de terror, logo na entrada do vilarejo tinha uma grossa placa de madeira anunciando quantos habitantes haviam, poucas pessoas andavam pelas ruas todas com uma aparência doente com grandes olheiras roxas envolta dos olhos. Estava entardecendo, as casas de madeira eram enfileiradas como num filme de faroeste.

Nira – Não gostei dessa cidade...

Kaydashi – Olha a cara dessas pessoas...* apontando para um casal que passava* ...não parecem muito receptivas...

Jeremy * reparando numa senhora do outro lado que os encarava com desgosto*- Estou com uma sensação estranha...

Dipe – Não sejam bobos! Olhem ali têm uma estalagem, vamos perguntar se alguém via Aya...

Nira* meio assustada* - Está bem...

Narrador: “Eles estacionam o carro e entram no estabelecimento, para a surpresa deles o barman parecia quase normal comparado aos clientes. Nira e Kaydashi ficam atrás do agente e do lobo andando lentamente.

Dipe – Com licença...* diz se aproximando do balcão*

Barman – Sim...

Nira * observando o lugar < Que impressão é essa? Parece que só o barman percebeu nossa presença e quase como se todos os outros não pertencessem a esse lugar...>

Narrador: “Era um lugar apertados, com poucas mesas distribuídas, o barman estava atrás de um balcão limpando uma garrafa de vodka, tirando ele todos no local mantinham a aparência de que estivem sendo atacados por alguma gripe, enfraquecidos e sem foco nos olhos.

Jeremy – procuramos uma amiga * descreve a aparência da loba* - sabe se alguém se encaixa nessa descrição

Barman* coça o queixo com uma expressão de duvida*- Ah sim! A Sra. Carmem a levou até o casarão do patrão...parece que estava machucada...

Narrador: “Ao som da palavra machucada vários rostos encaram o grupo, parecia que algo finalmente era importante.

Kaydashi < Que cidadezinha estranha...>

Nira* encolhendo-se* < Que horror! Que pessoas são essas?...>


Narrador: “Barman explica ao grupo aonde encontrar a velha senhora e agradecidos eles saem dali e entram novamente no automóvel que parecia bem mais seguro, sem pessoas anormais os encarando.


"Seguindo as instruções o grupo chega ao um antigo casarão, um pouco afastado do vilarejo, ele estava literalmente caindo aos pedaços... Parecia ser uma construção muito antiga. Eles corajosamente adentraram o local e começaram a vasculhar os cômodos mal iluminados a procura da misteriosa senhora”

Jeremy – Senhora Carmem?- gritava na esperança de uma resposta

Kaydashi – Isso têm cheiro de mofo...

Nira – Alguém em casa? – indagava a garota - Tomara que nada despenque enquanto estamos aqui...-dizia atrás de Dipe

Dipe – Vamos ver e sair logo daqui... Tomara que a encontremos logo... Esse lugar... Além disso, toda a cidade é muito esquisita...

Nira - Não sejam bobos! –* repetia afinando a voz e encarando o lobo*

Jeremy – Esse lugar é realmente horrível. Vamos achar Aya e começar a investigar pela manhã.

Narrador: “Quanto mais cômodos vasculhavam, mais a sensação de serem vigiados se aprofundava, como se não bastasse todos começaram a ficar impressionados com os menores e diversos ruídos. Até que então chegaram ao um grande salão, empoeirado somente uma pessoa se encontrava lá.

Nira – Aya!- gritava contente se aproximando

Dipe – Espere...- *falava bloqueando o caminho de Nira*

Kaydashi – O que ela está fazendo?

Narrador: “Aya estava vestida com um longo vestido branco improvisado, sua cabeça estava enfaixada e ela dançava sozinha como se algo ou alguém a estivesse guiando, rodopiava na pista como se estivesse num grande baile.

Jeremy * Se aproxima cautelosamente da loba*- Aya...-falava esticando o braço para alcançar seu ombro.

Narrador: “Aya vira a cabeça e encara o amigo, seus olhos não tinham pupilas... Era como se estivesse hipnotizada, o movimento repentino assustou Jeremy que dá um passo para trás.

Aya – Somos...recipientes.?- falava sem dar sentido à frase.

Dipe * se aproxima dos dois e observa a loba*- Hum...

Nira – O que ela têm Dipe? Estou ficando assustada...

Kaydashi – Meu...eu também! O que ela têm! – dizia em tom de urgência

Dipe- Parece estar em transe...

Jeremy*coloca a mão no ombro e sacode a loba *- Aya! Aya!

Aya ainda se via dançando com o charmoso cavaleiro, mas uma voz conhecida a faz abrir os olhos novamente como se tivesse acabado de acordar...novamente.

Aya – Pessoal? Onde eu estou...- indaga confusa

Nira* abraça a amiga* que bom que você está bem!- dizia contente

Aya – O que houve?- pergunta estranhando o local...

Carmem – Não houve nada...minha querida...- diz uma voz vinda de trás de uma das portas.

Narrador: “A voz era tão suave e tão inesperada que fez com que todos se sobressaltassem, ao observarem cuidadosamente reparam que a voz vinha de uma senhora baixa, com cabelos grisalhos e uma leve corcunda, ela carregava uma bandeja com um copo de água e comprimido e abria caminho entre os intrusos para chegar à loba.

Carmem – Tome esse remédio

Aya* a olha com estranheza* - Desculpe...mas quem é você...

Carmem – Oh! Céus! Esqueci...você estava com tanta febre que provavelmente nem sabe o que aconteceu...

Kaydashi* interrompendo a senhora* - É o que foi que aconteceu? Exatamente?

Narrador: “A velha senhora se limita a explicar que estava passeando pelas redondezas e deparou com a loba semi consciente e machucada. E convida todos a passarem a noite, naquele local sombrio, afinal não era seguro vagar pela cidade.

Aya < Por que eu não me lembro isso?> refletia ainda com a impressão de ter esquecido algo importante

Nira < Como assim não é seguro?>

Jeremy< será que ela se refere aos assassinatos?>

Narrador: “Cismados e ainda com a sensação de serem observados eles seguem a velha que lhe mostra dois aposentos, um em frente ao outro, a mobília parecia ser tão antiga quanto à dona da casa.

Dipe – Senhora...li no jornal da cidade vizinha, que houve muitos desaparecimentos aqui...você sabe alguma coisa a respeito?

Carmem* encara o lobo com a expressão sério*- É só questão de termos recipientes...boa noite garotos...- termina se retirando.

Dipe < recipientes do que? Aya também comentou isso...>

Narrador: “Apesar de a senhora mostrar-lhes dois cômodos eles estavam a assustados e preocupados demais para permanecerem separados. Um vento forte começava a sobrar com mais força agora acompanhado de uma chuva.

No quarto haviam três camas, as meninas dividiam uma, enquanto os garotos dividiam as duas restantes, trovões agora reluziam pela janela e luz começava a falhar.

Kaydashi – Não estou gostando daqui...

Aya – Vamos embora! Não me sinto bem aqui

Nira – desde que entramos me sinto observada...

Dipe – O que isso!Temos que investigar.

Jeremy – Não podemos desistir agora-*falava no instante que as luzes se apagavam por causa da chuva*

Aya e Nira – AHHHHH! –gritam assustadas se abraçando.

Narrador: “Com o grito repentino, Kaydashi pula da cama e corta o dedo num fiapo de madeira, o pequeno corte começa há sangrar um pouco e quando um raio ilumina a janela ele vê um rosto o observando.

Kaydashi – AHHHHHHHHHH!!!- grita desesperado, indo para trás das meninas
Que gritam mais ainda.

Narrador: “Jeremy que estava deitado senta na cama e pega uma lanterna na sua mochila iluminando os três, enquanto Dipe vai ao seu lado.

Dipe – O que foi agora?

Kaydashi * incapaz de conter o medo*- Eu...eu...eu...vi alguém na janela!!!- responde gaguejando.

Narrador: “Nira engole a seco, observando a expressão de terror do gato enquanto um arrepio corre pela espinha de Aya, que se joga na cama cobrindo o rosto com o lençol, seu corpo tremia e ela temia abrir os olhos.

Jeremy – Deve ser sua imaginação...fique calmo...

Kaydashi – não é não, essa cidade e mal assombrada só pode ser ! Vocês viram o aspecto das pessoas, aquilo não era aparência de pessoas normais! – protestava.

Aya*abrindo os olhos*- O que você quer dizer? O jovem que encontrei parecia bem normal...

Kaydashi < jovem, que jovem?>

Nira* respira fundo* - que jovem, se você só esteve na presença da Senhora Carmem?

Aya* esforçando-se para lembrar*- eu...eu dançava com ele...e a única coisa que me lembro...-dizia olhando ao redor- para ser sincera...antes de vocês só lembro-me dele...

Nira*inconformada* É você só avisa agora!- reclama ficando com mais medo ainda.

Jeremy – Isso e muito estranho, você lembra como ele é?-indagava o amigo

Narrador: “Aya então se levanta e percebe alguns quadros pendurados na parede, repara que o jovem que vira, apesar da máscara de assemelhava muito ao cavalheiro retratado no quadro que via, em cima da lareira.

Aya – É ele -* diz apontando para o quadro*.

Nira * se aproxima*- tirou a sorte grande amiga! Ele é tão fofo...- comentava feliz

Jeremy* olhando mais atentamente*- Ah...um fofo...morto ou muito velho...

Aya e Nira – O que?!

Dipe * verificando o que Jeremy via* - O quadro é de 1857...ele não pode estar vivo...pode?

Kaydashi – Viu eu disse! Vamos sair daqui!- insistia o gato.

Dipe <Meu...estou começando a ficar assustado...>

Jeremy * olhando para a loba* - Têm certeza... Hum... Que era ele? Podia ser um parente...

Aya – As vestes, e o anel que usa eram iguais, também tinha essas marcas...*dizia apontado par uma pinta no rosto do rapaz...

Kaydashi- só temos um problema... Vocês não percebem? - * olha com cara de descrente por ninguém ter pensado nisso* - Quando você dançou com ele?

Aya – Um pouco antes de me encontrarem...Além disso pensando bem..não sei quando comecei ou terminei a dança, haviam tantos casais...

Nira *olhando assustada* - Quando te vimos...estava dançando sozinha...como se estivesse em transe...

Aya*se encolhendo*- Kaydashi têm razão! Vamos sair daqui...

Jeremy – Será que você não foi hipnotizada, ou estivesse com febre? A Sra. Carmem deu a entender isso... Afinal estava ferida?

Dipe – Isso é bem mais racional...vamos dormir...amanhã investigaremos

Narrador: “Todos concordam silenciosamente, porém ninguém consegue dormir naquela noite, o mistério permanecia e os deixavam assustados e ansiosos demais para caírem no sono. Todos levantam cedo, se retiram do grande casarão deixando somente um bilhete de agradecimento a Carmem que acreditavam ainda estar dormindo.

A Cidade parecia mais tranqüila de manhã, para o alivio de todos...eles foram até a delegacia local buscarem informações. Quando chegam encontram um policial sentado.

Jeremy- Senhor Poderia nos dar uma informação?

O policial permaneceu mudo, como se não percebesse a existência deles.

Dipe – Senhor! Queremos perguntar uma coisa importante.

Nira < Que inferno! Ele não vai nos responder? > reflete batendo o dedo, sem querer com força no pé da mesa – Ai!- grita a menina.

Narrador: “Nesse instante o policial se vira para ela... Como um zumbi levanta e tenta se aproximar. Nira, Aya e Kaydashi vão para trás assustados com a reação.

Dipe – Pare!- *diz bloqueando a passagem do policial que volta a ficar imóvel

Jeremy – balança a mão em frente à vista do policial – ele é cego? – indaga a Dipe.

Dipe – não parece... Apenas não reage...* diz cutucando o policial sem resposta, como se ele fosse apenas uma casca vazia.

Aya *que observa a cena vê uma mancha de sangue na blusa do homem e se aproxima * - gente o que aquilo?- indaga curiosa.

Kaydashi * corajosamente vai ao lado dos garotos e com certa hesitação, levanta o pedaço manchado da blusa – Não pode ser!

Narrador: “Debaixo da blusa estava um profundo ferimento, era impossível que aquele homem estivesse vivo e se movendo com aquele corte.

Nira – O que ele é? – pergunta assustada.

Aya * indo atrás da amiga* - morto vivo?

Dipe – Vocês não acreditam mesmo nisso neh?

Jeremy – Com exceção da velha e do barman, todos me parecem suspeitos...como se só reagissem a sangue ou dor...

Kaydashi – Ontem quando vi o homem na janela, tinha acabado de me cortar...o que eles são zumbis em busca de sangue?

Nira – quando falamos em machucado... - O policial reage novamente – Ahhh!- grita abraçando a amiga...

Dipe * observando o policial novamente parado * - foi como se percebessem que estávamos lá, antes disso não parecia que alguém tinha reparado...

Jeremy * puxando Dipe* - Vamos sair daqui...

Narrador: “O grupo novamente retorna ao bar, mas agora não encontram o barman, o local estava totalmente isolado, eles procuram durante mais tempo e encontram o homem sangrando...encurralado num armário...a porta estava cheia de sal. O barman
Parecia estar em convulsão e repetia sem sentidos.

Barman – Eles...acharam-me...perderei minha alma...-dizia com os olhos arregalados estancando o sangue com a mão.

Nira – o que houve? - * pergunta assustada aproximando-se do barman*

Aya – Eles querem somente um recipiente...- repetia pra si mesma lembrando-se do rapaz...

Jeremy – O que? - * vira se para Aya.

Aya – ele me disse isso... ”aqui não é lugar para vivos... eles querem um recipiente...”

Kaydashi – Você falava sobre recipiente quando a achamos...mas quem são eles?

Dipe * fechando os olhos do senhor* - Ele está morto...

Nira * vira o rosto contendo lagrimas* - O que está acontecendo?

Dipe – O mais importante, contra quem ou o que estamos enfrentando?

Narrador: “Houvesse um barulho, Jeremy toma a frente e depara com uma cena inesperada...uma aglomeração de pessoas se formava na frente do bar, eles forçavam a porta para entrar, a aparência deles eram que nem o do policial, e agora podia reparar ferimentos em vários deles.

-Jeremy – Temos um problema!

- Dipe – Nós também...* dizia puxando Nira para trás...

Narrador: “O Barman levantava apoiando nas paredes da dispensa, derrubando sal em volta e com o mesmo olhar perdido dos outros, esticando os braços na direção deles.
Kaydashi – Oh meu Deus!

Narrador: “O grupo forma um circulo de um lado o barman e de outro uma cidade inteira, a porta já cedio e o coração dos nossos e heróis palpitava com força agora.

Nira * percebendo o barman esticando os braços em direção a amiga * - Aya!- * olha para amiga reparando na faixa da cabeça – Você está sangrando novamente!

Aya* coloca a ao na cabeça* - que ótimo! Só o que faltava

Dipe – Acho que é isso que os atraem sangue!

Jeremy* repara que o barman não avança apesar das tentativas como se algo o bloqueasse* - Sal ? – indaga surpreso e confuso com a idéia.

Kaydashi – Estamos encurralados é você pensa em sal? – pergunta furioso

Jeremy – Repare que ele evita passar pelo sal...além disso acho que ele tentava se proteger daquelas coisas – diz * apontando a porta*

Narrador: “4777mais discussão Dipe pega um saco de sal que estava próximo. O grupo sobe as escadas correndo, enquanto o agente e o lobo desenham uma linha com o sal na passagem.


Kaydashi – Tenho uma idéia! É só dar a Aya para eles que eles sossegam! Afinal eles querem sangue neh?

Aya – Ta brincando neh? Eu sei que ainda está irritado pela brincadeira mas me entregar?

Nira * apoiando a mão no ombro de Kaydashi e sujando sua blusa com o sangue do barman* - Se na reparou todos estamos sujos de sangue! Um por todos e todos por um...vamos sair dessa juntos!

Kaydashi * fazendo uma careta* - Ah! Droga!

Narrador: “Dipe e Jeremy percebem satisfeito o resultado da barreira de sal, pelo menos se não fossem pará-los, pelo menos os atrasariam. Os demais estavam no andar de cima num corredor com varias portas, Aya um vulto circulando com rapidez anormal.

Aya * apontando as portas* - Gente acho que temos companhia...

Nira * Era uma boa hora pra sair correndo daqui neh? Aya...- indagava vendo a amiga correr os olhos pelas portas.

Aya - sabe o que é? Não consigo correr me dá tontura...- falava num tom triste, de quem dá a pior noticia do mundo.


Kaydashi* pega um pedaço de metal e o segura firmemente* - pode piorar?

Narrador: “Uma sombra aparece para o susto de todos, um rapaz aparece no campo de visão de deles.

Jovem * sorrindo galantemente* - Aya...

Aya* lembrando-se do retrato* - Quem é você...?- pergunta incerta se quer ou não ouvir a resposta.

Narrador: “O Jovem era como se lembrava alto, pelo e incrivelmente encantador, seus gestos, sua voz, literalmente tudo era convidativo naquele cavalheiro.

Jovem – me chamo Willian... Sou a morte...

Aya * sorrindo sem jeito* - você acha mesmo que vou acreditar nisso...? – indaga incerta, indo para trás.

William – Deveria, pois posso ajudá-la, querida dama...

Dipe * aparece subitamente* - que morte que nada! – dizia atacando o rapaz de expressão serena.

Narrador: “William se esquiva sem dificuldade, aparecendo e reaparecendo onde quisesse, cada vez mais se aproximando da loba, até em vim materializar-se do seu lado.

William – Posso ajudá-la – sussurrava no ouvido de Aya.

Aya * sentindo um calafrio* < Eu posso confiar nele?> - Como?- perguntava * agora olhando de perto o rapaz*.

Narrador: “William desaparece novamente e fica diante de todos. Uma capa preta se forma no ar eu ao manejá-la com certa rapidez uma ceifa aparece em sua mão direita do jovem. O grupo assusta-se com o movimento, mas aguardam com a guarda alta.

William – Sou um ceifeiro...se me permitirem explicarei o ocorrido...

Jeremy – estamos ouvindo...< Afinal não temos outra opção mesmo>

Nira-*tomando a frente* - Você que salvou a Aya?

Wiliam – Sim * responde sorrindo*.

Aya * Indo ao lado de Nira desconfiada* - Por quê? E se você me salvou quem é aquela senhora?

Willian * se aproxima de Aya e segura sua mão beijando a sua palma respeitosamente* - Você e seus amigos poderia me ajudar.

Aya * meio desajeitada* < ah..era só por isso> reflete meio desapontada* desviando o olhar*.

Narrador: “Como se o charmoso ceifeiro percebe-se aquele sentimento, ele chega ainda mais próximo deixando somente uma curta distância entre os dois...

William *acariciando a face da loba* - Claro que não só por isso...

Nira < Ownnn...que fofo...ele é tão Galante!> pensa esquecendo-se um pouco do problema que enfrentavam...

Kaydashi < Fala sério...um ceifeiro dando cantada...>

Dipe * observando a cena* < Não temos mais com que nos preocupar? Afinal estamos cercados> reflete emburrado.

Jeremy < Que hora mais imprópria para se dar cantadas...> - Desculpe... - * diz o agente interrompendo o momento* - O que você falava mesmo...

William * se afastando da garota* - Ah! Sim...- * dizia ainda sorrindo*.

Aya * cruzando os braços* < Que hora para interromper...> - pensava irritadiça.

William – A senhora era apenas uma visão...um chamariz...par que vocês descobrissem a verdade...eu a criei...

Nira < Por isso que no sentíamos vigiados...era ele então?>

William – Meu trabalho é levar as almas para o outro mundo, porém não consigo transportá-las se suas almas, não se desprenderem do seu corpo...

Jeremy – O que isso quer dizer...?- indaga surpreso.

William – Os corpos dos mortos estão sendo possuídos por algum tipo de entidade, por isso não consigo levar as almas embora... Isso mexe com o equilíbrio... Nascer... Crescer... Morrer...

Aya – meu avô me explicou uma vez que tudo têm motivo para ser do jeito que é...- dizia completando.

Nira – Mas o que pode acontecer se você não levar as almas?

William – As pessoas não completaram o circulo, não haverá mutação... Os bebês não iram nascer...as almas não iram reencarnas...o mundo se tornará “cheio de mortos vivos...com o corpo definhando...já que nenhuma matéria e eterna...

Kaydashi – Credo! Eu não quero entrar em decomposição... - reflete em voz alta.

Dipe – Por que eles só reagem a sangue?

William – Eles procuram novos recipientes... Os corpos por não serem eternos quando gravemente feridos entram em decomposição... Impossibilitando o uso... Eles procuram novas almas para possuir...

Jeremy – Não sabe o que eles são...?

William – sei...porém seria difícil explicar-lhes...são como almas que vagam sem luz, sem encontrar o seu caminho entre as barreiras dos mortos e vivos...

Aya – Como o ajudaremos?

William – precisam queimar os corpos...e expulsar as almas...

Nira – Como assim expulsar as almas...?- perguntava assustada

William – quando momento chegar aparecerei de novo...-dizia sumindo da vista...

Kaydashi * empolgado*– Que a festa comece!

Dipe – como vamos queimar o local?

Jeremy – Tenho uma Idéia... Venham!

Narrador: “Eles entram em um dos cômodos vazios e trancam a porta, pode-se ouvir ruídos que se aproximavam...provavelmente o “mortos- vivos” já ultrapassaram a barreira de sal, Dipe e Kaydashi ficam atrás da porta, enquanto as meninas ajudam o agente a montar um dispositivo.

Jeremy – isso aqui...e aquilo aqui...Aya me passa a chave de venda...

Aya – Isso?

Jeremy – não...aquilo...- dizia apontando a outra ferramenta- Nira segure esses fios...

Kaydashi – Ahh...pessoal...tem como andar mais depressa? – *dizia já sentindo a porta ceder...

Dipe * fazendo força pra segurar a porta*- Vamos Jeremy!...Não vai dar mais pra agüentar!

Narrador: “Um braço transpassa a porta de madeira e começa a arrancar os pedaços para abrir passagem, O lobo e o gato se afastam da porta se preparando para se defender. Enquanto Jeremy termina de montar uma caixa e abre a janela...

Jeremy- A Faixa! Ira atraí-los...

Aya* retirando a faixa, deixando um corte à amostra* - Ok...aqui está* diz entregando o pano coberto de sangue...

Nira – é agora?
Kayadashi * já se aproximando do peitoral da janela* - Pulamos! – * falava saltando*

Narrador: “Nira se aproxima e verifica a altura, eram apenas dois andares, não teria problema, Kaydashi aterrizou sem dificuldade e esperava o restante, Dipe ainda estava a atrás dando cobertura aos demais...

Jeremy – Aya! Vai é sua vez...

Aya – Não consigo correr...presumo que não poderei pular também...-reflete tristemente.

Narrador: “A porta e derrubada os zumbis entram sem cerimônia, Dipe sem pensar duas vezes segura Aya e Jeremy e pula o mais distante que pode enquanto, Nira e Kaydashi correm para longa e o agente aciona a bomba.

Um estrondo ecoa na pequena cidade, uma fumaça negra se ergue no antigo bar, seguido de formas indistintas, que formavam uma imensa nuvem que vinha pra cima deles...

Kaydashi _ Não acabou?- indagava correndo

Jeremy – aquilo são almas?Legal agora estamos pior que antes! – conclui já tirando a arma do bolso e atirando sem resultado

Nira – Você não achou que a arma funcionaria neh?

Jeremy – Não custa tentar...- *dizia recuperando o fôlego*

Dipe – Droga! Aya corre!- * Alertava observando a amiga sem forças*

A loba estava a um ritmo muito distante dos demais, por causa do ferimento não conseguia correr.

Nira – Aya! – gritava desesperada.

Narrador: “William emerge da terra causando uma incomoda agitação, ele se aproxima de Aya e a cobre com sua capa enquanto com a mão livre movimenta a foice, num piscar de olhos as alma são sugadas pela arma, causando uma tempestade de areia que impede a visão de todos.

Aya* protegida pelo ceifeiro* - Obrigada...- * diz sorrindo agradecida*.

William * aproximando-se do rosto de Aya* - sempre estarei ao seu lado... -*com terno beijo em seus lábios ele desaparece junto com a tempestade e todas as almas.

Narrador: “Aya observa meio desnorteada o local, podia ver seus amigos de longe que vinham ao seu encontro, surpresa percebem em sua mão direita o anel que o ceifeiro usava e ouvia como se fosse um sussurro ao vento que tudo isso seria apenas uma lembrança.

Nira * se aproximando da amiga* - você está bem?
Aya – sim...acho que estou...-*dizia mais séria do que de costume*

Kaydashi – E seu ferimento - * observando a testa intacta da garota*

Aya* colocando a mão na testa repara que não havia mais corte* - sumiu...

Jeremy < Não vou poder relatar isso para FATI...eles ririam de mim..assombrações...ceifeiros....> refletia cansada.

Dipe – Meu! Vamos sair logo daqui!

Narrador: “Todos concordaram e foram para o carro, Aya , Nira e Kaydashi ficaram no banco de trás enquanto Dipe e Jeremy ficavam na frente.

Kaydashi < E minha vingança?> pensava lembrando agora do por que estar tão irritado com as meninas.

Dipe < fantasmas...> pensava decepcionado < E os mutantes?Nem tive uma boa luta...>

Nira <depois disso eu quero uma longa noite de sono, sem assombrações na minha própria casa> pensava com saudade do lar.

Aya * observando a paisagem e apertando com força o anel na mão* - Adeus...William...
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